sábado, 24 de abril de 2021

47º Aniversário do 25 de Abril

 

 

Sem a habitual comemoração em Ota, impedida pela pandemia da Covid 19, o 25 de Abril não está, nem é para esquecer!

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 Vídeos (Cânticos e imagens marcantes):

"Grândola, Vila Morena" - Zeca Afonso @ Revolução dos Cravos, 25 de Abril de 1974

 Zeca Afonso - Grândola Vila Morena - SEM CENSURA 

 Video alusivo ao dia da Revolução dos Cravos 

 Ermelinda Duarte - Somos Livres (Uma Gaivota Voava, Voava) 

 


 

A MULHER que fez do cravo o símbolo do 25 de Abril de 1974

 

Em 1974 Celeste Caeiro tinha 40 anos e vivia num quarto que alugara no Chiado, com a mãe e com a filha. Trabalhava na rua Braancamp, na limpeza do restaurante Franjinhas, que abrira um ano antes. O dia de inauguração fora precisamente o 25 de Abril de 1973. O gerente queria comemorar o primeiro aniversário do restaurante oferecendo cravos à clientela. Tinha comprado cravos vermelhos e tinha-os no restaurante, quando soube pela rádio que estava na rua uma revolução. Mandou embora toda a gente e acrescentou: "Levem as flores para casa, é escusado ficarem aqui a murchar".

Celeste foi então de Metro até ao Rossio e aí recorda ter visto os "chaimites" e ter perguntado a um soldado o que era aquilo.

O soldado, que já lá estava desde muito cedo, pediu-lhe um cigarro e Celeste, que não fumava, só pôde oferecer-lhe um cravo. O soldado logo colocou o cravo no cano da espingarda. O gesto foi visto e imitado.

No caminho, a pé, para o Largo do Carmo, Celeste foi oferecendo cravos e os soldados foram colocando esses cravos em mais canos de mais espingardas.

 

Fonte: RTP

@projetomemoria

#projetomemoria #revolucaodoscravos #portugal

 

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